domingo, 14 de novembro de 2010

O nosso rio


As águas trazem a vida
E foi assim que você se espalhou em mim
Forte, potente, intensa, lépida ...  
Tomou meus longínquos castelos e moinhos
Inundou minhas fortalezas e cavernas
O no tempo acelerado a pingar
Formou estalactites e estalagmites
Tão belas e esquias que hoje me ferem
As águas que corriam livres em mim
Correm no meu rio num leito eterno
Profundo e gelado longe das margens
Longe das minhas águas quentes
A densidade e temperatura separam nossas águas
Mas jamais deixará nosso rio, o meu rio.

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