domingo, 12 de setembro de 2010

Eu: uma outra.



Temo....
Visto que poetas são mentirosos, inalcançáveis, inconstantes por natureza; são como cineastas, atores que, num ímpeto de desvairo, elegem a ambigüidade fugaz do solstício de inverno à luz estonteante dos holofotes financiados pela sensatez. Temo por serem criaturas detestavelmente apaixonantes, responsáveis por diluir nossas ‘convicções’ com um feitiço de exacerbada magnitude e euforia que vaga taciturno em meio às entrelinhas dos versos sinuosos e contradições ardilosamente constantes. Temo. Temo.
Temo...Pois preciso da tua poesia.


Nesta manha quente de domingo me permiti à insensatez de me vasculhar em escritos de seis anos atrás...

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