terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O coelho branco me persegue

Numa quente tarde de Verão, estava Alice a dormir deitada na relva, ao lado da irmã que lia encostada a uma árvore, quando de repente viu um coelho a correr, com um grande relógio de ouro na mão e a gritar: «Já vou atrasado!» Cheia de curiosidade, Alice seguiu-o. O Coelho enfiou-se numa toca. Alice, que ia atrás, teve a impressão de cair até ao fundo de um poço. Mas viu-se numa grande sala com muitas portas fechadas e uma mesa de vidro. Uma pequenina porta que dera passagem ao coelho acabava de fechar-se. Alice espreitou pela fechadura e viu um magnífico jardim, «Quem me dera estar naquele jardim!», pensou ela. Mas a portinha estava fechada à chave e Alice era muito grande para passar por ela. Viu então na mesa um cofre de vidro com uma chavinha dentro e uma garrafa que dizia: «BEBE-ME». E Alice bebeu um gole. ( Lewis Carroll em Alice no País das Maravilhas)

Palavras chave: verdade, simulacro, matrix.

PS. Eu sei e você sabe...que a distância não existe. Me encontre em Zanzibar, querido Fulano.

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