sábado, 4 de dezembro de 2010

Soneto do amor transcendente

Jamais tirarei os olhos de você amada (kiki)
Com tamanha delicadeza e relevância
Que todos os outros olhos ficarão a distância
E assim, tu sempre serás a mais doce adorada

Cambiarei a vida efêmera por eterna
E cantarei a todos cada infinito momento
No pesar, no amar ou no simples contento
Onde te alimentas e jamais consterna

Agora, “aspetto” o tempo implacável que virá
e com ele nada mais democrático que o fim (meu)
Ou a dor por te amar além da própria vida

Meus olhos, em sonhos, te dirão o que viram
No infinito particular, mesmo sendo nosso
O amor que transcende, ainda que humano.

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